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Greve dos serviços públicos em SP
Em entrevistas, moradores da perfeira de São Paulo manifestam apoio às greves
Redação

Tamiris Gomes, do Visão do Corre, entrevistou vários moradores da periferia de São Paulo que mostraram seu apoio à greve, desmentindo a grande mídia.

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Apesar de toda a campanha reacionária dos grandes meios de comunicação burgueses para deslegitimar a greve dos serviços públicos de São Paulo, a realidade é outra. Segundo matéria de Tamiris Gomes, do Visão do Corre, vários moradores da periferia de São Paulo estão apoiando a greve. Veja algum dos seus depoimentos:

Mesmo sendo afetado, pois não pude ir para o trabalho, acho a greve completamente válida, pois o processo de privatização das linhas de trem e da Sabesp [Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo] vai precarizar os serviços prestados à população”, diz Daniel Lima da Silva, de Santo André.

Já o geógrafo Pedro Silva, de Parelheiros relata o seguinte:

Acho a greve justa e necessária, uma vez que já temos evidências suficientes de que as concessões de serviços públicos essenciais para a iniciativa privada não dão certo. A linha 9–Esmeralda, concedida à Via Mobilidade, é a que mais utilizo e são raros os dias que apresenta funcionamento normal. Já cheguei a ficar quase meia hora parado entre as estações Grajaú e Mendes-Vila Natal, sem nenhuma informação ou justificativa. Recentemente também levei 1h para andar quatro estações na linha 5–Lilás [administrada pela ViaMobilidade]

A greve é válida. Isso quem está falando é uma pessoa que mora em uma região onde o trem foi concedido à iniciativa privada. Pelo menos duas vezes na semana tem transtorno. Elevadores, escadas rolantes não funcionam. Isso é o básico, sem contar as falhas constantes. (...) Quanto à Sabesp, as comunidades, a periferia, sofre com a falta de água e quando tem, chega sem tratamento. É necessário ouvir a população. Privatização precariza e encarece o serviço, e só o povo paga.

Tais depoimentos evidenciam que a precarização do serviço não é causada pela greve, como diz o governador, e sim que é algo do cotidiano dos trabalhadores que dependem do transporte público, principalmente das linhas privatizadas.

 
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