Já são 59 universidades com os técnicos administrativos em greve por reajuste salarial e em defesa do plano de carreira. Se juntaram nessa luta também os professores de 18 universidades e mais 23 Institutos Federais. É preciso unificar estudantes, trabalhadores e professores em uma greve nacional unificada!
sexta-feira 12 de abril | Edição do dia
A luta dos técnicos das federais veio com força e já impôs que o governo Lula-Alckmin recusasse em sua cláusula anti-greve, que buscava chantagear as categorias dizendo que só negociaria com quem não estivesse em greve. É preciso intensificar a mobilização.
É a força da luta dos técnicos, unificando com professores e estudantes, que pode impor reajuste salarial real e um plano de carreira digno. É essa força, organizada em cada universidade e instituto federal, que pode também batalhar pela revogação do Arcabouço Fiscal, o teto de gastos que asfixia o orçamento da educação e demais serviços públicos. Com a unidade de trabalhadores, professores e estudantes é possível também batalhar contra os cortes que vem se acumulando nos últimos anos e enfrentar o novo ensino médio que precariza a educação básica.
É preciso organizar essa luta nas bases e para isso as centrais sindicais e a UNE precisam romper sua paralisia e fazer do dia 17, quando haverá um ato dos TAEs em Brasília, parte de um plano de lutas que organize uma greve nacional unificada das universidades e institutos federais, com trabalhadores, professores e estudantes. É preciso também coordenar essa luta com outras categorias em greve, como os trabalhadores da Toyota e servidores de estados e municípios. Esse é o caminho para batalhar pela revogação do Arcabouço Fiscal, contra os cortes e todos os ataques à educação. Seria também um forte ponto de apoio para lutar contra a herança bolsonarista de ataques que retiram direitos da classe trabalhadora, pela revogação das reforma trabalhista e da previdência.
