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Genocídio na Palestina | Brasil segue vendendo petróleo a Israel, abastecendo frota militar israelense que já matou quase 35 mil palestinos

O Brasil é um dos 5 maiores fornecedores de óleo bruto de Israel, combustível mais utilizado para abastecer a frota militar genocida de Benjamin Netanyahu. Apesar das críticas de Lula ao massacre da população palestina, o governo de frente ampla mantém as relações de Brasil e Israel e financia a morte de milhares de crianças e mulheres.

terça-feira 9 de abril | Edição do dia

Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Já são quase 35 mil palestinos mortos, em sua maioria mulheres e crianças. Hospitais destruídos, vilas dizimadas, e ajuda humanitária vítimas do massacre israelense. O reacionário e genocida Benjamin Netanyahu, com apoio do imperialismo norte americano, segue com o massacre da população palestina em nome do sionismo e dos lucros do capital internacional.

O governo de frente ampla brasileiro, que abriga a direita sionista no país e que se subordina ao imperialismo, segue mantendo as relações entre Brasil e Israel: da importação de armamentos e relação com o agronegócio, o Brasil também é um dos 5 maiores exportadores de óleo bruto de Israel.

Desde dezembro do ano passado, o Brasil enviou mais de 260 mil toneladas para Israel, a partir da produção nos campos no mar da empresa britânica Shell e da francesa Total Energies em parceria com a Petrobras. O óleo bruto exportado está entre os mais utilizados pelo Estado de Israel para abastecer os aviões e tanques de guerra que assassinam os palestinos. Em uma estimativa, o consumo médio dos equipamentos militares e caças de guerra é de 232 mil barris por dia: isso significa uma exportação de 15 milhões de barris, equivalente a transações que totalizam US$1 bilhão.

Muitos especialistas anti sionistas comentam que esse poderia ser instrumento de pressão do governo brasileiro por um cessar fogo, mas mais que isso, poderia ser uma forma de debilitar centralmente o genocídio do povo palestino, já que esses combustíveis fósseis são utilizados para abastecer a frota militar israelense. Não é surpresa, entretanto, que o governo Lula-Alckmin se recusa a romper relações com Israel, já que a grande burguesia, que hoje fazem parte do governo de frente ampla, são as que mais lucram com a manutenção das relações entre os dois estados e quando o Brasil se mantém subordinado aos interesses imperialista norte-americano, o maior financiador do massacre promovido por Netanyahu.

Leia também: Os interesses de classe por trás das relações Brasil e Israel

Mas a luta da classe trabalhadora judaica e internacional demonstram que o genocídio não vai ser aceito sem resistência: milhares de manifestantes ocuparam as ruas em Israel pelo cessar fogo, atos aglutinam milhares em diversos países pelo rompimento das relações de seus respectivos países com Israel, e a classe trabalhadora em vários países se solidarizam ativamente com os palestinos, como os heróicos trabalhadores italianos que se recusaram a enviar armas para Israel. No Brasil, diversos setores já ocuparam as ruas contra o sionismo e pelo rompimento do governo brasileiro com Israel, mas é preciso que as centrais sindicais e entidades estudantis organizem desde a base o conjunto dos trabalhadores e estudantes, construindo atos e manifestações pelo rompimento das relações, incentivando e organizando medidas como a dos trabalhadores italianos entre os trabalhadores brasileiros, em defesa do cessar-fogo e do fim do massacre dos recursos palestinos.




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