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FEBRE AMARELA | Com Febre amarela preço de repelentes variam até 137%

Grandes empresários aproveitam para lucrar em tempos de Febre amarela, população mais pobre é a mais afetada (como sempre).

Douglas SilvaProfessor de Sociologia

quinta-feira 18 de janeiro de 2018 | Edição do dia

Com o aumento dos casos de febre amarela no Rio e em outras partes do país – que já bateu os números de casos da doença do ano passado – os capitalistas da indústria farmacêutica buscam se beneficiar ao máximo da precarização do SUS e do temor da população mais pobre que segue mais vulnerável aos riscos da doença também transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo que transmiti a dengue, zika e chikungunya.

“Com o aumento da temperatura, os mosquitos aparecem, então a demanda é muito alta no verão. Os repelentes mais procurados são os infantis e aqueles específicos para as grávidas” — conta Geraldo Souza, de 62 anos, balconista da Drogaria Rey, no Centro do Rio ao Extra. A chegada do verão traz com ele a volta dessas doenças já conhecidas pela população, sobretudo os mais pobres que vivem em zonas de riscos abandonados pelo poder público e usurpados pela ganância dos capitalistas que buscam aumentar seus lucros com o aumento dos preços de repelente no momento de maior demanda.

Imagem: Extra

Este aumento nos preços dos repelentes que variam até 137%, sendo os mais recomendados e específicos para mulheres grávidas e crianças os mais caros, alinhado a precarização do SUS, expressa a face de um capitalismo que busca se beneficiar em cima de cada desastre, doença e sofrimento dos trabalhadores e da população mais pobre.




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