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ARGENTINA | Dura repressão a manifestação das organizações sociais, sindicais e da esquerda no Congresso argentino

A Polícia e as forças de repressão lançam gases, batem e empurram. Também usaram balas de borracha. Agrediram o deputado nacional Nicolás del Caño (PTS-FITU), que vai voltar ao Congresso para pedir que a sessão seja interrompida. Outro ataque ao direito de protesto. A mobilização é mais importante do que a de quarta, ontem.

sexta-feira 2 de fevereiro | Edição do dia

Um "operativo represivo descomunal", como o denunciou o deputado do PTS no Frente de Izquierda, Nicolás del Caño, foi montado pelo governo de Javier Milei (e sua ministra de Segurança, Patricia Bullrich). Impedindo a manifestação nos arredores do Congresso Nacional argentino, onde está sendo discutida, pelo segundo dia, a Lei Ómnibus.

"Este operativo policial é uma verdadeira provocação para as pessoas que vieram se manifestar pacificamente", afirmou Nicolás del Caño dentro da bancada da Câmara dos Deputados, após ter estado presente na mobilização para apoiar os manifestantes reprimidos. Ele também denunciou a repressão a legisladores de outras forças e jornalistas. "As pessoas querem se manifestar pacificamente contra esta lei e têm o direito de fazê-lo. A sessão não pode continuar nessas condições e esse monumental operativo deve ser retirado."

As forças repressivas avançaram contra integrantes de organizações sociais, culturais, políticas, de assembleias de bairro, aposentados, mulheres, jornalistas, fotógrafos e deputados.

A repressão se desencadeia pelo segundo dia consecutivo. Ontem, quarta-feira, as forças da Prefeitura, Tropa de Choque (Gendaermería Federal) e Polícia Federal também desencadearam sua fúria contra os manifestantes, chegando a deter um grupo de quatro mulheres que estavam sentadas na calçada.

Em atualização




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