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Inflação | Inflação é a maior para fevereiro desde 2015 e deverá sofrer maior pressão com a crise dos combustíveis

A inflação oficial no País subiu 1,01% em fevereiro, segundo o IPCA, divulgado nesta sexta-feira, 11, pelo IBGE. O resultado de fevereiro é o mais alto para o mês desde 2015, quando ficou em 1,22%, e tende a sofrer ainda mais pressão devido aos impactos da guerra na Ucrânia e a política de preços dos combustíveis da Petrobras.

sexta-feira 11 de março de 2022 | Edição do dia

Foto: Reprodução

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em fevereiro. A alta foi puxada pelo preços da área de educação, que subiram 5,61% e tiveram impacto de 0,31 ponto percentual, seguida por alimentação e bebidas (1,28% de aumento e contribuição de 0,27 ponto percentual). Os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro.

A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 1,56%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 10,54%, dentro das projeções dos analistas, que iam de 10,36% a 10,69%, com mediana de 10,47%.

O absurdo reajuste nas refinarias de 24,9% no preço do óleo diesel, de 18,7% da gasolina e de 16% do gás de botijão, autorizado por Bolsonaro e a Petrobras a partir de hoje, deverá aumentar entre 0,5 e 0,6 ponto porcentual a inflação oficial do País, que deverá se refletir diretamente no preço dos alimentos.

Como a maioria das cargas do País é transportada por caminhões movidos a diesel, a alta do combustível pressiona diretamente o custo do frete, que é repassado integralmente ao preço final da mercadoria, o que afetará principalmente gêneros alimentícios.

Os alimentos responderam por mais da metade da inflação do IPC-Fipe de janeiro e fevereiro. Comida e o botijão de gás são itens de consumo básico e pesam mais no orçamento das famílias de menor renda.




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