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Genocídio Sionista | Israel assassina 140 pessoas em hospital de Gaza enquanto 1,1 milhões de palestinos podem vir a morrer de fome

A operação do Exército de Israel em torno do hospital Al-Shifa, principal unidade de saúde de Gaza, deixou mais de 50 mortos nas últimas 24h, totalizando 140 pessoas até o momento desde segunda-feira. Repetindo o argumento de que todos eram terroristas e que o hospital é um centro de comando e controle do Hamas, que negou a existência de combatentes abrigados no local, afirmando que ali na verdade haviam pacientes feridos e palestinos deslocados vivendo ao redor do complexo hospitalar.

sexta-feira 22 de março | Edição do dia

Após a destruição de dezenas de hospitais em Gaza, a sede de sangue do sionismo parece não ter fim sob a pífia justificativa de combate ao terrorismo, agora engendram uma operação para destruir o maior complexo hospitalar da região, e um dos poucos ainda em funcionamento já que quase todas as outras instalações deixaram de funcionar devido à falta de suprimentos e aos combates e bombardeios constantes. As moradias adjacentes ao complexo também estão sendo bombardeadas, segundo denúncias dos moradores locais à Reuters. Moradores afirmam que a área, que já havia sido ocupada, invadida e atacada pelo exército israelense, se tornou novamente uma zona de guerra.

A destruição sistemática dos recursos de palestinos que vivem em Gaza sob os bombardeios têm levado a um nível extremo de escassez de recursos básicos, como insumos médicos, mas acima de tudo a fome é um dos maiores fatores de risco. O regime sionista de Netanyahu apresentou um documento ao tribunal das Nações Unidas, que foi à público no dia 19/03, demonstrando “preocupação genuína com os civis” enquanto pede que a comunidade internacional não emita ordens de emergência para aumentar a ajuda humanitária a Gaza, classificando as ações de ajuda humanitária como algo “moralmente repugnante”.

A Classificação da Fase de Segurança Alimentar Integrada (IPC) calculou que o grau mais elevado de fome, chamado de “fome catastrófica”, pode alcançar 1,1 milhão de pessoas em Gaza entre 16 de março e 15 de julho de 2024, o equivalente a 50% da população local, segundo relatório publicado na segunda-feira, 18. A desnutrição aguda entre crianças de 6 a 23 meses de idade aumentou para 29,2% entre janeiro e fevereiro deste ano. O acesso à comida e água é neste momento um dos maiores responsáveis pelo risco e pela morte de milhares de palestinos, sendo as crianças as mais afetadas. A seção Norte de Gaza, local mais crítico, onde ocorre nesse momento a operação em torno do complexo hospitalar Al-Shifa, o risco de fome catastrófica pode atingir 210 mil pessoas segundo estimativas. Algumas províncias do Sul passam pelo mesmo cenário.

Apesar de haver pressão internacional pelo cessar-fogo em prol da entrada de ajuda humanitária, Israel tem negado todas as acusações de genocídio de forma contumaz e já aprovou a invasão terrestre da província de Rafah, onde estão em torno de 1,5 milhão de refugiados e pode ocorrer a qualquer momento.

O Estado sionista assassino de Israel, comandado pelo criminoso de guerra Netanyahu se alça à uma posição hedionda na história, a crueldade das táticas de guerra desse estado atinge agora os pontos mais extremos da desumanização. Além da covardia dos bombardeios a residências, hospitais, escolas e centros comunitários; além das invasões terrestres acompanhadas de estupros, humilhação e chacinas cotidianas; o Estado israelense agora pretende assassinar sistematicamente as crianças, mulheres, idosos e toda a população palestina pela via da fome e desidratação, provando que não existem limites para a barbárie em prol da limpeza étnica do sionismo e para a gana dos interesses capitalistas.




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