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Terceira via | Novo partido de Sérgio Moro define Luciano Bivar como possível candidato à presidência

O União Brasil, partido de Sérgio Moro, que aspirava ser o candidato da "terceira via", anunciou o seu pré-candidato à presidência: o deputado federal Luciano Bivar. Na tentativa de recompor uma alternativa para as eleições, a "terceira via" vem de uma importante crise, com Moro, Dória e, até o momento, qualquer outro nome emplacando como o preferido dessa direita tradicional que perdeu espaço para o bolsonarismo nos últimos anos.

sexta-feira 15 de abril de 2022 | Edição do dia

Imagem: Divulgação

O União Brasil, partido de Sérgio Moro, que aspirava ser o candidato da "terceira via", anunciou o seu pré-candidato à presidência: o deputado federal Luciano Bivar. A escolha foi feita com unanimidade e o partido anunciou que ainda vai buscar outros partidos para tentar candidatura única com um nome de consenso e que o nome de Bivar ainda pode ser mudado.

Bivar é um dos representantes da extrema-direita, fundador do PSL e sempre foi presidente do partido, exceto por um curto período de tempo em 2018, até que em 2022 o PSL se fundiu com o Democratas e deu origem ao União Brasil.

Moro saiu do Podemos ainda esse ano e se juntou ao União, partido que é composto pelo reacionário Arthur Duval e todo MBL, e anunciou mais cedo esse ano que "por enquanto não seria candidato". Com o anúncio do nome de Bivar, Moro disse em suas redes que seguia como "um soldado da democracia".

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    A "terceira via" vem de uma importante crise, com Moro, Dória e, até o momento, qualquer outro nome emplacando como o preferido dessa direita tradicional que perdeu espaço para o bolsonarismo nos últimos anos. Isso expressa que, apesar de terem um projeto neoliberal e de ataque aos trabalhadores e a população em comum, encontram outras diferenças entre si. Lula e o PT, em sua absurda chapa com o espancador de professores Geraldo Alckmin, busca capitalizar essa crise, aprofundando o caráter de conciliação de classe que só prepara derrotas para os trabalhadores e o povo, como foi o próprio golpe institucional de 2016. É preciso uma saída independente.

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