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GREVE DOS PETROLEIROS | Plataformas do Pré-Sal na Bacia de Santos aderem à greve nacional petroleira

domingo 9 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

Quatro plataformas do pré-sal da Bacia de Santos, P-74, P-76, P-77 e a P-75 localizadas no campo de Búzios, estão desembarcadas e os trabalhadores passaram a aderir à greve nacional dos petroleiros. Em plenária ocorrida ontem (8), no Sind Metroviários no Rio de Janeiro os petroleiros das plataformas debateram os próximos passos da greve.

A Bacia de Santos é o maior campo em águas profundas do mundo, as quatro plataformas juntas produzem diariamente 600 mil barris de petróleo e processa 24 milhões de metros cúbicos de gás natural.

Além dessas plataformas, outras plataformas da Bacia de Santos e do litoral paulista se somaram à greve nacional. Segundo dados da FUP estão em greve no total 39 plataformas, 18 terminais, 11 refinarias e mais outras 20 unidades operacionais e 3 bases administrativas por todo o país.

A Bacia de Santos é um campo bastante estratégico não só para Bolsonaro e Guedes nos seus planos privatistas, mas também para o imperialismo, pois é o principal campo sob o contrato da Cessão Onerosa o que torna ainda mais importante e decisivo para os rumos da greve dos petroleiros a adesão e o desembarque dos trabalhadores dessas plataformas. Em todo país são mais de 20 mil trabalhadores em greve em 91 unidades da Petrobras em 13 estados brasileiros, e agora com os petroleiros em greve nas plataformas do pré-sal, setor econômico que sempre encheu os olhos dos golpistas e com ajuda da Lava-Jato abriu caminho para Bolsonaro vender o pré-sal ao imperialismo.

Precisamos redobrar ainda mais o cerco de solidariedade ao redor dos petroleiros que não só lutam contra as 1000 mil demissões de trabalhadores em sua maioria terceirizados, mas também estão sob muitos ataques do TST e vêm desafiando o projeto privatista de Bolsonaro. É necessário cercar de solidariedade a partir dos sindicatos e entidades estudantis pois a vitória da greve petroleira seria uma vitória de toda a classe trabalhadora.

Os petroleiros mostram hoje, com mais e mais plataformas aderindo a greve, inclusive as da bacia do pré-sal que eles em conjunto com todos os trabalhadores e a juventude são contra os planos entreguistas e de retirada de direitos de Bolsonaro que eles podem ser um freio real a esse projeto de país que garante apenas os lucros dos patrões e ataques aos trabalhadores.




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