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Palestina Livre | Prisões e hostilidade da polícia em Londres durante a marcha mundial de solidariedade à Palestina

Neste sábado, ocorre uma nova mobilização com milhares de manifestantes para repudiar o genocídio perpetrado pelo estado de Israel na Faixa de Gaza.

sábado 17 de fevereiro | Edição do dia

A polícia de Londres lançou uma forte operação para hostilizar uma nova e massiva marcha em solidariedade com a Palestina. Como parte da intimidação policial, mais de 1500 oficiais foram mobilizados e uma dezena de detenções arbitrárias foram realizadas, alegando falsamente um suposto "antissemitismo" e "incitação ao ódio racial" por parte dos manifestantes.

A mobilização começou no centro de Londres por volta do meio-dia deste sábado e houve uma grande afluência de manifestantes. A principal demanda é por um cessar-fogo urgente para interromper os massacres perpetrados pelo exército israelense.

A mais recente dessas atrocidades foi o bombardeio de um campo de refugiados na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, onde o exército matou mais de 60 civis. Há temores de que isso possa ter sido o início de uma ofensiva militar sobre a cidade, que atualmente é o último refúgio para centenas de milhares de palestinos deslocados devido aos constantes bombardeios israelenses que vêm ocorrendo há mais de 130 dias.

Neste sábado, as autoridades militares de Israel anunciaram uma detenção em massa no hospital Naser, na cidade de Jan Yunis, também no sul da Faixa de Gaza. Cerca de 100 pessoas foram presas arbitrariamente sob acusação de "atividade terrorista", demonstrando mais uma vez que o objetivo do estado de Israel é subjugar e aterrorizar a população civil.

O Reino Unido é um dos países onde têm ocorrido protestos mais massivos contra o genocídio perpetrado pelo estado de Israel, como parte de uma ampla mobilização internacional que tem repudiado a ofensiva militar e seus crimes de guerra em diferentes países.

É crucial intensificar a mobilização para impedir que o governo sionista de Benjamin Netanyahu possa concretizar seu objetivo de limpeza étnica no território palestino.

Nota originalmente escrita para o La Izquierda Diario - Argentina




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