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Colapso ambiental capitalista | Queimadas em meio à seca fazem de Manaus um dos piores lugares do mundo para respirar

Nesta quarta (11) a cidade de Manaus foi coberta por uma densa nuvem de fumaça. A região é castigada pelo desequilíbrio ambiental que é fruto da exploração predatória dos recursos naturais gerada pelo sistema capitalista.

quinta-feira 12 de outubro de 2023 | Edição do dia

Imagem: Paulo Santos/Arquivo pessoal

Enquanto a seca do Rio Amazonas se aprofunda gerando enormes impactos aos moradores da região e à biodiversidade, uma nuvem de fumaça cobre Manaus. A capital do Amazonas foi considerada um dos piores lugares do mundo para respirar, segundo a base de dados World Air Quality Index, que categorizou a qualidade do ar como "perigosa".

Nas redes sociais, a população relata dificuldade para respirar e a prefeitura da cidade orientou fechar as janelas e utilizar purificadores de ar, sem apresentar nenhuma medida efetiva diante da calamidade vivida.

O mês de setembro foi marcado por dados acima da média de queimadas e em apenas 10 dias outubro já registra o maior número da seca histórica. A seca se soma com os resultados da exploração predatória dos recursos naturais da região. Além disso, é sabido que também o agronegócio tem como prática a realização de queimadas para fins de desmatamento e exploração das terras, o que se torna ainda mais grave neste contexto.

Além de medidas emergenciais para garantir o fornecimento de água na região, é necessário unir a classe trabalhadora e os povos indígenas em uma perspectiva de superação do modo de produção capitalista, que promove a degradação das condições de vida no planeta.

No Brasil, o agronegócio é responsável por grande parte das queimadas que ocorrem e também pela grilagem e invasão de terras indígenas, além da poluição de rios e lagos. É preciso enfrentar os interesses deste setor e esse modo de produção de conjunto.




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