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Greve na UFRGS | Servidores em greve aprovam moção contra parceria da UFRGS com a israelense AEL Sistemas

AEL Sistemas, subsidiaria da empresa israelense Elbit Systems, possui um contrato com a UFRGS de cooperação para produzir conhecimento dentro na universidade para uma empresa bélica que fabrica armas utilizadas no massacre ao povo palestino.

segunda-feira 15 de abril | Edição do dia

Na última quinta-feira (11), os técnicos da UFRGS, UFCSPA e IFRS aprovaram em assembleia a continuidade da greve que vem ocorrendo há quase um mês pelo o seu reajuste salarial. A greve vem ocorrendo a nível nacional na categoria com adesão de trabalhadores em várias universidades pelo país contra o governo de Frente Ampla de Lula-Alckmin que vem negando um reajuste real aos trabalhadores frente há anos de defasagem, propondo inicialmente um reajuste de 0% e posteriormente de 4%.

Além de aprovada a continuidade dessa greve os servidores das 3 universidades aprovaram várias moções, entre elas está a moção de repúdio ao contrato de Cooperação Firmado entre a UFRGS e a AEL Sistemas, subsidiária da Elbit Systems, empresa bélica israelense que produz tecnologia que é utilizada diretamente no massacre do povo palestino.

Este acordo que a universidade possui com a empresa, se trata de um protocolo de cooperação na qual a empresa pode utilizar das áreas de pesquisa e desenvolvimento dentro da universidade para os seus próprios interesses. Ou seja, a UFRGS diretamente contribui no desenvolvimento das armas utilizada no genocídio do povo palestino levado a frente pelo o Estado de Israel e pelo o imperialismo que busca manter suas posições estratégicas na região do Oriente Médio.

O contrato foi assinado em 2018 pelo então reitor Rui Oppermann, mas já vinha sendo articulado desde 2013 onde quem levava o projeto a frente era o professor Carlos Bulhões, o atual reitor interventor que segue mantendo firme esse acordo ultra-reacionário.

A moção dos servidores é um grande exemplo de solidariedade a um povo oprimido como os palestinos, e de apoio a uma posição anti-imperialista e anti-guerra, onde frente a toda essa brutalidade é importante que os trabalhadores do mundo inteiro se coloquem contra esse massacre.

É preciso exigir o rompimento das relações da UFRGS com AEL/Elbit Systems, e que seja o conjunto da comunidade universitária, trabalhadores, professores e estudantes, que decida os rumos do conhecimento produzido na universidade e para o que deve estar à serviço.

Assine o abaixo assinado: Rompimento da UFRGS com a AEL Sistemas JÁ!




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