O pastor, responsável pela cerimônia de casamento do presidente, líder da Igreja Assembleia de Deus e um de seus principais conselheiros mantém uma dívida de R$ 4,6 milhões em impostos com a União.
quarta-feira 26 de maio de 2021 | Edição do dia
Foto: Isac Nóbrega
Apontado pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) como o principal conselheiro de seu pai, o empresário Silas Malafaia possui uma dívida três vezes maior do que em dezembro de 2018. As dívidas estão concentradas em duas empresas de Malafaia, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, com sede no Rio de Janeiro, e a Editora Central Gospel, também localizada em território fluminense.
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A Contribuição Social do Lucro Líquido (CSSL), um dos impostos que Malafaia sonega, é um alvo da bancada evangélica no Congresso Nacional. Os parlamentares defendem que esse tributo, quando acumulado pelas igrejas, deva ser perdoado pelo governo federal. A Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, da qual Malafaia é presidente, tem R$ 2,89 milhões em dívidas totais, referentes à imposto de renda e contribuições previdenciárias.
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O empresário, que segundo a Forbes detinha um patrimônio de R$ 400 milhões de reais, já foi investigado anteriormente por lavagem de dinheiro e por participação em valores de Royalties de caráter ilícito. Em 2013, Silas Malafaia conduziu a cerimônia de casamento de Jair Bolsonaro com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Desde então, o líder religioso e empresário participou ativamente de sua campanha nas eleições de 2018.
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