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Não à privatização | Tarcísio promete privatizar Linha 1-azul e entregar de bandeja aos empresários até 2025

Mais uma vez, Tarcísio dá as caras nos noticiários prometendo data marcada para entregar a Linha 1-azul, a mais antiga linha de metrô da cidade de São Paulo. Ele finge estar esquecido da força que tem os trabalhadores quando se organizam e se levantam.

terça-feira 9 de abril | Edição do dia

Como parte de seu projeto de privatização e terceirização do conjunto dos serviços públicos e como um claro ataque a uma categoria reconhecidamente organizada e de vanguarda, o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas anunciou data marcada para a privatização da linha do Metrô mais antiga da cidade.

A Linha 1-azul liga a capital paulista de Norte a Sul, conectando as estações Tucuruvi e Jabaquara, e além de ser a primeira é uma das principais do sistema metroviário de São Paulo. O governador também anunciou a entrega de mais uma linha da CPTM: a Linha 10-Turquesa.

Tarcísio já vem avançando recentemente em uma série de ataques que resultou na drástica privatização da água de São Paulo, entregando a Sabesp para as mãos dos empresários e também avançou na privatização de segmentos do Metrô e na terceirização de alguns dos serviços, sendo esta uma porta de entrada para a venda completa do sistema metroviário. Segundo dados do Portal Transparência, há uma defasagem de 2600 trabalhadores no Metrô, havendo uma redução de 30% do quadro. O governador leva às últimas consequências a máxima dos capitalistas: precarizar para privatizar.

Veja mais: O xadrez da luta contra Tarcísio após a privatização da Sabesp: as centrais precisam construir a mobilização independente

Os metroviários sabem o quanto que Tarcísio quer extinguir cada conquista dos trabalhadores e que, ao fazer isso no Metrô, as portas se abrem para generalizar os ataques.

A força dos trabalhadores é a sua organização independente. Não à toa os trabalhadores do metrô, CPTM, Sabesp e professores fizeram fortes greves no ano passado, que poderiam ter sido mais potentes se as Centrais Sindicais como CUT e CTB mobilizassem o conjunto da classe e rompessem com a linha de conciliação do governo de Frente Ampla Lula-Alckmin que construiu um pacto com o governador Tarcísio financiando suas privatizações.

A luta contra as privatizações e terceirizações de Tarcísio e qual a estratégia para derrotar o governador é tema a ser fortemente debatido no Congresso dos Metroviários, que a categoria vai realizar neste fim de semana. Fortalecer a organização e a unidade entre os trabalhadores e com a população, para derrotar os ataques do Bolsonarista Tarcisio de Freitas, de forma independente, combatendo a conciliação de classes que abre mais espaço para extrema direita, é uma tarefa urgente para as direções e para a classe trabalhadora.




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