Depois das 20h desta quarta-feira, enquanto membros de assembleias de bairro, organizações sociais, políticas e culturais sofriam repressão há horas em ato contra o plano de ataques de Milei, a CGT não esteve presente nas proximidades do Congresso argentino.
quinta-feira 1º de fevereiro | Edição do dia
Nesta quarta-feira, enquanto acontecia dentro da Câmara dos Deputados argentina a sessão que trata da Lei Omnibus, fora do Congresso uma operação repressiva composta pela Prefeitura e Polícia Federal reprimiu durante várias horas aqueles que se manifestaram contra a promulgação da lei.
A repressão começou por volta das 17h e atualmente conta com um detido. Já passava das 20h e a CGT — maior organização sindical argentina — não estava presente fora do Congresso nem havia declarado publicamente repúdio à repressão.
Também não foi visto nenhum líder ou representante importante da Unión por la Patria. Entretanto, Juan Grabois convocou um comício para as 21h para rejeitar a repressão quando esta já tinha terminado, tendo previamente esclarecido que não tinham feito parte da mobilização reprimida.
“Frente ao amedrontamento desproporcional aos cidadãos pacificamente mobilizados e ao obsceno descumprimento da Constituição convocamos desde Argentina Humana para que exerçamos a resistência não violenta. Que fique claro: não temos medo. Convocamos para às 21h em Hipolito Yrigoien e Solis.”
Frente al amedrentamiento desmesurado a ciudadanos pacíficamente movilizados y el avasallamiento obsceno de la Constitución convocamos desde Argentina Humana a ejercer la resistencia no violenta. Que quede claro: no tenemos miedo. Nos convocamos a las 21hs en Hipólito Yrigoyen y…
— Juan Grabois (@JuanGrabois) January 31, 2024
Como disse Nicolás del Caño, deputado nacional da Frente de Izquierda Unidad, é necessário que "a CGT e os sindicatos, que convocaram a greve na quarta-feira passada, convoquem novamente uma greve contra o plano da motosserra de Milei”.
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