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Balcão de négocios | MEC sob “máfia dos pastores” já gastou R$ 21 milhões em obras escolares canceladas

Ao total 1,3 bilhões foram investidos em obras não entregues, 155 obras já foram declaradas canceladas e 21 milhões jogados no lixo (ou melhor, no bolso de algum empresário da construção) . Outras 1.831 estão inacabadas, 348 estão paralisadas e 564 seguem em execução.

sexta-feira 1º de abril de 2022 | Edição do dia

Nos últimos dias assistimos a queda do 3º Ministro da Educação durante o governo Bolsonaro e Mourão, o pastor e general Milton Ribeiro, envolvido num asqueroso esquema de propina paga em ouro por prefeitos a pastores para a alocação de verbas do MEC aos municípios. Leia mais sobre no texto: “Pastor ligado ao bolsonarista Milton Ribeiro pediu 1kg de ouro para liberar verbas no MEC”.

Atualmente o MEC tem aproximadamente 3,5 mil obras escolares atrasadas, o que contabiliza um a cada cinco contratos até 2021 já passou da data de entrega sem que o trabalho tenha sido concluído. As obras têm diferentes distinções, entre elas, estão construções, ampliações e reformas de creches, escolas e quadras esportivas.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tem R$45 bilhões disponíveis em 2022 para o presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte (centrão). Esse é quem aloca grande parte do recurso da União para os estados e municípios por uma série de transferências de dinheiro. Porém, um grande percentual é definido pelo próprio Ministro da Educação, neste caso sendo distribuído em troca de ouro, influência política e religiosa. As intermediações destas propinas aconteciam através dos pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura. Em um dos áudios noticiados pela Folha de São Paulo, o ex-ministro Milton Ribeiro fala: “a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar (...) Por que ele? Porque foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim”.

Leia mais sobre o balcão de negócios do bolsonarismo no MEC sob a gestão da “máfia dos pastores”.




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