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REFORMA POLÍTICA | Senado busca alternativas para manter os mesmos políticos podres no poder

Sem acordo para votar os pontos centrais da reforma política na Câmara, o Senado decidiu acelerar a análise de outras propostas que também podem ajudar a perpetuar os mesmo políticos podres no poder e censurar a esquerda. Os projetos devem servir como base para mudanças a partir de 2020, pois o prazo para que alterações na lei eleitoral sejam válidas em 2018 termina na primeira semana de outubro.

quarta-feira 30 de agosto de 2017 | Edição do dia

Entre as propostas está um projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que prevê a adoção do modelo distrital misto nas eleições proporcionais. Como já dissemos, o voto distrital misto e o distritão consideram somente a quantidade total de votos, favorecendo os mesmos políticos bilionários apoiados pela Globo e a grande mídia burguesa.

Os parlamentares não terem avançado em garantir sua perpetuação no poder do Estado e se preocupam com o calendário. Admitem que antes de outubro nada deve ser aprovado e, portanto, não devem garantir as mudanças para as próximas eleições.

Presidente interino do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE) coloca o projeto de Serra como um "plano B" para garantir o voto distrital, fundamental para que os mesmos políticos podres se mantenham. Ele coloca esse ponto como prioridade.

Outro ponto escandaloso da reforma é a criação de um fundo público bilionário para financiar campanhas, e também tem a sua versão no Senado. O texto, do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), prevê o fim do horário eleitoral gratuito e a destinação para as campanhas do valor da compensação fiscal que o governo hoje concede às emissoras de rádio e TV. Sobre a proposta, porém, não há acordo nem mesmo no próprio DEM.

Mesmo com divergências entre os diferentes setores a avaliação de alguns líderes é que um projeto de lei seria aprovado mais facilmente do que uma PEC. Tentam, de qualquer forma, garantir a censura à esquerda e impedir que novas organizações dos trabalhadores possam afrontar os políticos patronais.⁠⁠⁠⁠




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