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REORGANIZAÇÃO ESCOLAR | Estudantes secundaristas de Araraquara erguem a voz contra a reorganização

A mobilização dos estudantes contra a reestruturação das escolas em ciclo único segue firme no interior. Alunas da E. E. Prof. Augusto da Silva César, no município de Araraquara, entregaram um abaixo-assinado contra o projeto e fizeram uma fala bastante contundente durante a audiência pública sobre o Plano Estadual de Educação (veja o vídeo abaixo), ocorrida naquela cidade na tarde de ontem, 22/10/2015. Dentro do projeto de reorganização, a escola deixaria de contar com o ensino médio a partir do próximo ano letivo.

segunda-feira 26 de outubro de 2015 | 09:32
Audiência PEE - YouTube

Diante do veto imposto à realização do evento no anfiteatro da E. E. Bento de Abreu, um espaço que, além de mais amplo e acessível à população, e que é tradicionalmente ocupado por diversas atividades ligadas à rede estadual de educação básica como as atribuições de aulas, cerimônias de premiação de alunos por participação em projetos, além das plenárias e assembleias da subsede do sindicato de professores, a audiência acabou ocorrendo na Câmara Municipal.

Com o plenário lotado e em meio ao debate marcado por acentuadas críticas ao projeto do executivo (PL 1038/2015), houve espaço para que os estudantes se posicionassem diante da arbitrariedade do projeto de reorganização.

Representando a indignação de todo o corpo discente do ensino médio de sua escola, as alunas Adriely D’adderio e Jenifer Ribeiro destacaram a ausência de diálogo do poder público (Secretaria da Educação) com a comunidade que, usando como justificativa a alegação de redução da população em idade escolar, quer obrigar esses jovens a cumprir um trajeto longo, repleto de áreas em declive, e que passa por vias de trânsito rápido com alto fluxo de veículos, expondo-os ao risco de atropelamentos e sendo forçados, nesse caso, a utilizar o transporte público do município, o que gera, além dos gastos com a tarifa, um aumento exponencial no tempo do percurso.

A fala das jovens destaca também o modo como o projeto desconsidera a importância da escola como um espaço de convivência e desenvolvimento das práticas sociais. A transferência compulsória significará a perda dos laços construídos pelas alunas e alunos com seus colegas, professoras e professores, gestores e funcionários. Enfim, com todo o ambiente que frequentam diariamente desde o início da adolescência.

Audiência PEE - YouTube



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