O governo Lula-Alckmin formalizou a compra de 36 blindados do Estado genocida e sionista de Israel, no contexto do massacre imperialista impulsionado por este mesmo Estado. A compra pode significar 1 bilhão de reais que o governo brasileiro estará utilizando para financiar este enclave que massacra o povo palestino.
segunda-feira 6 de maio | Edição do dia
O presidente Lula avalizou a compra de 36 blindados de combate do Estado sionista de Israel para o exército brasileiro. A compra ocorreu mediante processo de licitação, e a empresa israelense Elbeit Systems foi a vencedora. Os veículos em questão são tanques de guerra com poderosos armamentos e com grande mobilidade, tecnologia de ponta forjada a em meio à ocupação do território do povo palestino. Segundo a própria empresa, eles produzem “sistemas de aeronaves militares e helicópteros; sistemas e aeroestruturas de aviação comercial; sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS); sistemas eletro-ópticos, de visão noturna e de contramedidas; sistemas navais; sistemas de veículos terrestres; munições; comando, controle, comunicações, informática, inteligência, vigilância e reconhecimento (C4ISR) e sistemas cibernéticos; sistemas de guerra eletrônica e inteligência de sinais; e outras atividades comerciais.”
Tudo isso é o mais avançado em tecnologia com o objetivo de massacrar o povo palestino e que o governo Lula, mesmo após ter declarado que o que ocorre em Gaza hoje é um genocídio, não hesitou em fechar a compra, colaborando com a lógica imperialista que legitima o massacre. Ao passo em que a compra fechada, de 1 bilhão de reais, está em vias de se efetivar, o mesmo presidente oferece um plano de reajuste zero para os técnicos administrativos da educação federal, que já se encontram em processo de luta desde Abril por todo o país.
Além disso, até agora o governo não se manifestou no sentido do rompimento das relações, nem diplomáticas e muito menos comerciais com o Estado de Israel, como evidenciado por essa compra. Além disso, a venda reforça ainda mais laços do Brasil com Israel, haja visto que a montagem final dos veículos será realizada em território brasileiro, tendo como possíveis parceiros nacionais a Atech (Embraer), Agrale, RF COM Sistemas, Imbel, CSD Defense Components & Systems, além do Senai-RJ e do Arsenal de Guerra de São Paulo.
Esse tipo de ação é o que fortalece a extrema-direita no Brasil, que segue relevante na política nacional, como com o sionista Tarcísio de Freitas, que foi até Israel parabenizar Netanyahu pelo genocídio enquanto impulsionava chacinas no estado de São Paulo. Para se enfrentar diretamente com o massacre, diferente do que a frente ampla de Lula-Alckmin faz hoje, é necessário que haja um rompimento imediato de todas relações do Brasil com Israel, pelo fim das parcerias comerciais e também das parcerias de pesquisas impulsionadas em universidades brasileiras em contato com universidades israelenses.
