Após os ataques do grupo Supremacia Branca na Virginia, o clima está polarizado entre os neonazistas e grupos antifascistas que os enfrentam. Uma das provocadoras “modas” dos grupos de ultradireita.
sexta-feira 18 de agosto de 2017 | Edição do dia
Tem poucos dias os enfrentamentos entre grupos de extrema direita e antifascistas terminou com um ataque de um neonazista que causou morte e feridos. Ocorreu na cidade de CharlotteVille (Virginia).
Com o correr dos dias, o clima foi se tencionando. Frente as ameaças da “Supremacia Branca”, grupos de jovens começaram a patrulhar a cidade também armados, para repelir novos ataques. Recordemos que o presidente Trump criticou “a esquerda” pelos fatos ocorridos e relativizou a violência e responsabilidade dos grupos neonazistas.
Agora se conheceu outro fato que mostra a ideologia destes setores. O correspondente a Argentina dos diários The Guadian e o New York Times, Uki Goñi, difundiu imagens de uma das modas neonazistas. Além de suásticas e símbolos dos escravistas nortemareicana, Goñi difundiu imagens das camisetas que usam alguns de seus membros.
Nelas reivindicam os “voos da morte” que realizaram as ditaduras da Argentina e Chile. Além das que ficam em suas reuniões, outra que estava à venda no site Amazon, junto a imagem de uma pessoa jogada de um helicóptero, colocam a provocadora frase “Pinochet’s Helicopter Tours” (“passeios de helicópteros de Pinochet”).
Como dizíamos, frente o avanço destes setores, grupos “Antifa”, como os Redneck Revolt, estão organizando autodefesa. Seu lema é “com o fascismo não se discute, se combate”.
Tradução Douglas Silva