Depois de não conceder aumento salarial para as trabalhadoras(es) aposentadas no fim de 2021, agora Eduardo Leite segue com sua política de ataques a essa parte da categoria do magistério, emitido uma lista de demissão de contratadas que já estão aposentadas mas seguem na ativa como um meio de sobreviver e sustentar suas famílias.
quinta-feira 27 de janeiro de 2022 | Edição do dia
Foto: divulgação Cpers
Estamos falando de uma parte da categoria que sempre esteve em uma condição de precariedade, sem direitos, sofrendo perseguição e desamparadas judicialmente. Muitos dos educadores que estão há anos em contrato “emergencial” realizaram concurso público e não foram efetivados, é preciso lutar pela efetivação e garantia de direitos para todos. O governador mandou para as coordenadorias de educação uma lista com 139 nomes de educadoras (es) que, segundo ele, estão aposentadas e devem deixar os vínculos de contrato com o estado.
São mulheres, em sua maioria, com mais de 55 anos e que dependem do salário e do convênio médico para suas sobrevivências e de seus familiares. Recebemos o relato de uma dessas trabalhadoras por telefone, onde ela diz: " O que eu vou fazer? Dependo do IPÊ saúde e do salário para comprar meus remédios, sou diabética, estou apavorada."
A crueldade e o desrespeito com que o governo do Estado e a secretária de educação, representada pela figura de Raquel Teixeira, tratam as trabalhadoras contratadas são estarrecedoras!
É preciso que o Cpers sindicato, dirigido pelo PT e PCdoB, tome a frente dessa luta contra esses ataques brutais que as trabalhadoras estão sofrendo e construa uma forte campanha e mobilização para lutar pelo direito ao emprego. Nenhuma educadora a menos! Entre em contato com o Esquerda Diário nas redes sociais e envie também a sua denúncia.
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