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PROFESSORES RS | Mais uma manobra da direção central do CPERS no Rio Grande do Sul

Uso do dinheiro da categoria para promover viagens para atos partidários em defesa do governo Dilma que retirou bilhões da educação.

sexta-feira 11 de dezembro de 2015 | 00:00

No último conselho geral do CPERS, um dos maiores sindicatos da América Latina, foi decidido disponibilizar ônibus para a categoria participar da 20° Marcha dos Sem, fazendo uma chamada contra o ajuste fiscal. Inicialmente os ônibus sairiam as 11 horas da manhã no caso de Caxias do Sul, para participar do ato às 14h. Entretanto, a direção central do CPERS decidiu antecipar os ônibus para às 7 horas da manhã, já que no mesmo dia, a partir das 9h, acontece o lançamento oficial da Frente Brasil Popular no RS. O evento ocorre após vários atos de pré-lançamento promovidos em Porto Alegre e em diversas cidades no interior gaúcho. Puro oportunismo desta direção dominada pelos governistas do PT/CUT. Faz-se necessário denunciar para a categoria que seu dinheiro está sendo usado para atos governistas. Algo muito contraditório, já que defender o governo e repudiar o ajuste fiscal operado por este mesmo governo não faz sentido. Como pode defensores do governo que aplica o ajuste fiscal chamar um ato contra o ajuste?

Em outras palavras, tanto o ato da manhã quanto o da tarde são governistas, porém, o ato da tarde é chamado unicamente contra o ajuste fiscal no site do CPERS, enquanto o lançamento da Frente Brasil Popular nem sequer é citado já que é declaradamente ultra governista, nos mesmos moldes da Frente Povo Sem Medo. Isso confunde a categoria e deve ser denunciado. As bases desses movimentos dos "sem" são feitas de massa de manobra há tempos para blindar o governo do PT.

Os oportunistas da direção central do CPERS querem usar a categoria da mesma maneira. Não podemos permitir isso, devemos lutar por um movimento de base tal e qual o movimento dos secundaristas paulistas. Transcendendo a burocracia sindical que dirige o CPERS, pois, neste ano esta direção já provou para que veio. Confundiu a categoria com uma paralisação de míseros três dias e chamou isso de greve, em nome da unidade com as outras categorias que se manifestavam e que eram proibidas por lei de parar mais tempo, como os profissionais da segurança. Mesmo com o maior ginásio do estado lotado com 15 mil associados conseguiram desmobilizar e decepcionar a categoria que vinha acreditando na luta. Muitas pessoas que recém haviam se associado, diante disso, que chamaram de "palhaçada" correram se desfilar do sindicato.

Contra a burocracia sindical que imperra a luta no RS, fazendo acordos com o absurdo governo que aí está, enganando a categoria com um discurso retórico e sem partir para a ação, precisamos mais do que nunca derrubar esses falsos líderes que não nos representam e que se elegem pelo amiguismo dos aposentados, que também são enganados.




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