Projeto terá três escolas participantes no plano piloto.
segunda-feira 3 de maio de 2021 | Edição do dia
Imagem: Divulgação
O projeto é uma forma de inserir entidades privadas na gestão de escolas públicas: as escolas permanecem estaduais, mas as organizações têm flexibilidade para apresentar propostas de formação.
O modelo é inspirado no modelo de Charter Schools, nos Estados Unidos, e serão implementados inicialmente na Escola Estadual Coronel Adelino Castelo Branco, em Sabará; na Escola Estadual Maria Andrade Resende, em Belo Horizonte; e na Escola Estadual Francisco Menezes Filhos, também em BH.
Os docentes serão remanejados para outras escolas: o corpo docente não será mais composto de servidores públicos, mas de professores contratados em regime de CLT. Os diretores, vices e secretários escolares serão os únicos considerados servidores públicos, mas serão escolhidos pelas entidades privadas.
Enquanto isso, os professores e trabalhadores terceirizados da educação de Belo Horizonte fazem ato contra o retorno inseguro das aulas imposto pelo prefeito Alexandre Kalil. A volta às aulas é imposto em meio a crise sanitária e é necessário lutar para que a comunidade escolar decida sobre o retorno das aulas e do seu setor.
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