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Universidades Federais | 6 IDEIAS PARA FORTALECER A GREVE NA UFF

Já são mais de 18 universidades que docentes aderiram à greve nacional, se somando a greve dos técnicos-administrativos. Es estudantes na UFF votaram pela greve estudantil na última semana, se juntando à mobilização e aes estudantes bolsistas da UFRN e de diversos cursos da UnB. Precisamos de uma greve nacional unificada dos três setores para enfrentar os cortes na educação, garantir um reajuste digno e revogar o Arcabouço Fiscal.

Faísca - UFF@faiscajuventude

terça-feira 16 de abril | Edição do dia

COLOCAR COMO UMA DAS PAUTAS CENTRAIS DA GREVE A LUTA CONTRA O ARCABOUÇO FISCAL E OS CORTES NA EDUCAÇÃO

No dia 15 de abril, a UFF amanheceu com paralisações dos professores, greve dos servidores e piquete des estudantes frente à intransigência do Governo Lula-Alckmin que, para cumprir as prerrogativas do Arcabouço Fiscal, oferece 0% de reajuste para os servidores e corta milhões do orçamento do MEC que seria distribuído para a educação, impactando principalmente na verba de Assistência Estudantil e de Pesquisa. O cenário da UFF antes desses ataques já era de um número insuficiente de bolsas, falta de BUSUFF, bandejão com comida estragada, infraestrutura de prédios precários caindo aos pedaços, além do crescente custo de vida num geral em que o Passe Livre Estudantil faz muita falta. O Arcabouço Fiscal prioriza o orçamento para o agronegócio, os militares e o centrão enquanto as universidades e a educação como um todo recebem cada vez menos recursos. Por isso, é urgente construir a luta com assembleias e manifestações para reverter os cortes e a precarização da educação. Pela revogação do Arcabouço Fiscal do governo Lula-Alckmin!

A UNE DEVE ROMPER COM A PARALISIA E ORGANIZAR ES ESTUDANTES NACIONALMENTE CONTRA O ARCABOUÇO FISCAL E OS CORTES NA EDUCAÇÃO

Já são mais de 100 universidades e institutos federais em que os servidores cruzaram seus braços e entraram em greve para não aceitar a proposta de reajuste miserável do Governo. Enquanto a Polícia Rodoviária Federal racista que foi responsável por matar Genivaldo recebe um reajuste de quase 40%, para os servidores que fazem a universidade funcionar a proposta é de reajuste de 0%. A UNE, dirigida pelo PT e PCdoB, prefere blindar o Governo Lula-Alckmin e impor um silêncio sobre as greves no país, deixando de organizar es estudantes para se mobilizar em defesa da educação. É urgente que a entidade nacional des estudantes rompa com essa paralisia e organize es estudantes por uma greve nacional unificada das Universidades e Institutos federais do país.

É PRECISO QUE OS CA’S E DA’S CONVOQUEM ASSEMBLEIAS DE CURSO PARA DEBATER E DEMOCRATIZAR A GREVE

Es estudantes da UFF votaram pela deflagração da Greve estudantil na assembleia geral da última quinta-feira(11). A única forma de massificar essa luta, fazendo com que es estudantes tomem a frente do processo, é com assembleia nos cursos em que haja amplos debates sobre o posicionamento des estudantes na base dos cursos. Para além de mobilizar e convencer es estudantes que estejam inseguros de entrar em greve, este espaço poderia agregar demandas próprias dos cursos na pauta da greve. Pensando nisso, nós da Faísca criamos um formulário para que es estudantes possam expressar suas posições em relação à greve, entendendo que faltam espaços democráticos onde possam se colocar as demandas. Os CAs dirigidos pelas organizações que compõem o DCE precisam urgentemente convocar e construir ativamente as assembleias, garantindo liberação de aula e batalhando pela ampla participação do corpo estudantil em cada curso.

POR UM COMANDO DE DELEGADOS VOTADO DESDE AS BASES DOS CURSOS

Na última assembleia geral foi votado um Comando de Greve que conta unicamente com o DCE e os CAs e DAs, uma proposta que anula a capacidade des estudantes serem sujeitos da greve, impedindo a massificação da luta e restringindo a participação nesse espaço aos membros das entidades. Em sentido oposto, nós da Faísca defendemos uma proposta comando de delegados eleitos pela base que fosse um verdadeiro organismo de direção da greve com representantes eleitos e revogáveis nas assembleias dos cursos, proporcionalmente ao número de pessoas que tiverem nesses espaços, garantindo que os cursos mais mobilizados estejam com mais representantes. É a forma mais democrática de dirigir um processo de mobilização e cria as condições necessárias para a massificação que faça com que as demandas des estudantes, técnicos e professores sejam vitoriosas. Além disso, a existência de um comando de delegados revogáveis que seja votado em assembleias permite que os estudantes troquem de opiniões e posições e votem democraticamente os encaminhamentos ao longo da greve.

POR UM COMITÊ ABERTO DE MOBILIZAÇÃO

Na UFF, fomos mais de 200 em assembleia geral de Niterói que votaram a greve, mas precisamos ser muito mais se quisermos ser vitoriosos! Somos milhares de estudantes sentindo a falta de bolsas de permanência, a falta de BUSUFF, e uma universidade que afasta es estudantes trabalhadores, com longas filas no bandejão e horários de aulas ruins. Para fortalecer e massificar a greve, precisamos de um comitê aberto de mobilização que permita que os estudantes estejam por dentro das medidas tomadas pela greve e transforme o apoio des estudantes em ações concretas.

UNIFICAR A LUTA DOS ESTUDANTES COM OS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS E OS DOCENTES

Os técnicos-administrativos estão se mobilizando ao redor do país e já estão há mais de um mês em greve na UFF. Os docentes começam a dar sinais de que podem fazer o mesmo movimento, com greves aprovadas na UFMG e na UnB, além da própria paralisação na UFF no dia 15/04, que contou com forte adesão dos professores. Professores, técnicos-administrativos e estudantes são três categorias que são profundamente afetadas pelos cortes no orçamento da educação e pelo Arcabouço Fiscal. Precisamos construir por um movimento estudantil aliado aos trabalhadores, ainda mais de categorias que se colocam com disposição para lutar, batalhando para unificar as pautas e buscando ter ações e iniciativas em conjunto. É preciso unificar estudantes, trabalhadores e professores em uma greve nacional unificada!




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