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Palestina | Comitê do RJ lança carta aos sindicatos e entidades pedindo solidariedade ativa ao povo palestino

O Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino - RJ lançou uma carta endereçada aos sindicatos, centrais sindicais e associações estudantis para construir a solidariedade ativa nas ruas em apoio ao povo palestino.

domingo 26 de novembro de 2023 | Edição do dia

A carta faz um chamado aos sindicatos e associações estudantis para construir a luta em solidariedade ao povo palestino, defendendo a ruptura das relações de Brasil com Israel. A carta também cobra a CUT, CTB e UNE que construam a mobilização nos locais de trabalho e estudo, e convoca para a manifestação que ocorrerá na Candelária no dia 29/11 às 18h, manifestação do Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Leia a carta abaixo:

CARTA PARA AS CENTRAIS SINDICAIS, SINDICATOS, ORGANIZAÇÕES DA JUVENTUDE , UNIVERSIDADES E ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS

Precisamos de todos juntos pela Palestina Livre! Convocamos ao ato do dia 29, Dia Internacional de Solidariedade com o povo Palestino! Construir apoio ativo à causa palestina nos locais de trabalho e estudo!

Estamos organizando e articulando atos e mobilizações de solidariedade à luta do povo palestino contra o genocídio de Israel, desde o dia 7 de outubro. Somos parte da mobilização em todo mundo daqueles que se comovem e se indignam com as atrocidades e o genocídio cometido por Israel, com o apoio e financiamento do imperialismo norte americano.

As toneladas de bombas lançadas no território palestino por Israel já somam o equivalente a duas bombas atômicas, matando dezenas de milhares, em sua maioria mulheres e crianças. São utilizadas também armas proibidas pelas leis internacionais, como fósforo branco, que derretem a pele das crianças. Hospitais, casas, prédios residenciais e escolas são mirados pelos bombardeios sionistas. A faixa de Gaza segue sitiada, sem luz, sem água, comida e sem internet, muitos escombros e cadáveres nas ruas.

Não se trata de uma guerra simétrica entre dois Estados, mas sim de um genocídio premeditado e financiado com armas dos EUA. Temos de um lado, uma das maiores potências militares do mundo, de outro, a legítima resistência de um povo que luta pelo direito de existir desde a invasão sionistas das terras Palestinas em 1948, também com o apoio da Inglaterra e dos EUA. O direito de contra-ataque e autodefesa armada do povo sob ocupação militar é legítimo, previsto legalmente e não é “terrorismo”. De forma incondicional defendemos o direito da resistência palestina de se defender militarmente de Israel.

Os trabalhadores estão dando demonstrações de apoio efetivo à resistência palestina, em todo mundo, seja através de bloqueios de envio de armas para Israel dos estivadores de Barcelona e nos portos de Oakland nos EUA, o boicote dos mineiros da Colômbia e dos trabalhadores de telecomunicações da Amazon, assim como a ocupação da universidade de Nápoles na Itália, dentre outras.

Na América Latina, os governos da Colômbia, do Chile e da Bolívia se movimentam no sentido de romper relações diplomáticas com Israel. Aqui, em nosso país, os acordos militares e econômicos, expandidos durante o governo de Bolsonaro, entre Brasil e Israel seguem vigentes. É emblemático que as armas e equipamentos militares utilizados contra o povo negro, nos morros e favelas pelo Brasil, como os caveirões do Rio de Janeiro, são as mesmas que a Tzahal (Forças de Defesa de Israel) utiliza contra o povo palestino. Não podemos ignorar esse fato!
Por isso defendemos a ruptura das relações - diplomáticas, econômicas e militares - do governo brasileiro com o Estado sionista de Israel e acreditamos que seja uma importante medida que podemos ter de imediato para contribuir para um o cessar fogo na faixa Gaza e por uma Palestina Livre do violento colonialismo sionista.

Porém, fazemos esta exigência conscientes de que somente com nossa mobilização e luta de forma independente, junto aos trabalhadores e seus sindicatos, a juventude, movimentos feministas, negros e todos os setores oprimidos da sociedade, poderemos conquistar este feito. Neste sentido, se faz urgente também, que as grandes centrais sindicais, como CUT e CTB, e a União Nacional dos Estudantes (UNE) se unam aos Comitês Palestinos para fortalecer a luta anticolonial, antifascista contra o genocídio, atendendo o chamado dos sindicatos palestinos pela solidariedade internacional.

As entidades sociais, políticas e de classe tem que entrar nessa luta! O poder e a força dos Jornais específicos de cada categoria, a participação ativa e coletiva nas atividades convocadas pode fazer toda diferença para a luta do bravo povo palestino. Sigamos na luta por uma Palestina livre do rio ao mar!

Pelo imediato cessar fogo na faixa de Gaza e fim do Genocídio do Povo Palestino!
O imperialismo norte americano é responsável pelo massacre palestino!
Que o governo Brasileiro rompa as relações com Israel!

COMITÊ DE SOLIDARIEDADE À LUTA DO POVO PALESTINO -RJ




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