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LUTA CONTRA O FECHAMENTO DAS ESCOLAS | Façamos de 20 de outubro um dia de atos coordenados em defesa das escolas!

Desde que o secretário estadual da Educação de São Paulo, Herman, apresentou seu plano de fechamento de centenas de escolas e demissão de milhares de professores, começaram a acontecer vários atos em todo o estado. Alunos se manifestaram nas ruas da zona norte, com mil estudantes numa manifestação impressionante, sul, leste e sudoeste da capital, bem como em mais de 40 munícipios do interior do estado.

quinta-feira 15 de outubro de 2015 | Edição do dia

Desde que o secretário estadual da Educação de São Paulo, Herman, apresentou seu plano de fechamento de centenas de escolas e demissão de milhares de professores, começaram a acontecer vários atos em todo o estado. Alunos se manifestaram nas ruas da zona norte, com mil estudantes numa manifestação impressionante, sul, leste e sudoeste da capital, bem como em mais de 40 munícipios do interior do estado. Em Santo André ocuparam a sede da Diretoria de Ensino contra a reestruturação. Ocuparam a Paulista, tendo inclusive sido reprimidos pela polícia, que prendeu pelo menos um aluno e um repórter na manhã de 09 de outubro. Uma verdadeira explosão da juventude, que está apontando o caminho de como barrar esse ataque.

Esse movimento, que em várias regiões foi espontâneo, precisa entrar em uma nova fase, dar um salto e se massificar. É urgente que unifiquemos as lutas para vencer. Para isso há que fazer com que as manifestações que já estão acontecendo nas regiões e cidades sejam coordenadas, que confluam politicamente sob um único e mesmo grito de “Alckmin você não fechará nossas escolas”. Que reúna os estudantes, professores, trabalhadores das escolas, pais, e toda comunidade para demonstrar ativamente toda nossa força na defesa da Educação. Para isso as regiões devem formar comitês de mobilização, que reúnam professores, alunos e pais, e que se coordenem entre si.

É preciso que os professores, que também sofrerão as consequências de mais esse ataque de Alckmin, estejam na linha de frente dessa mobilização, ao lado dos estudantes. Não é o momento de ceder ao terrorismo das direções das escolas, ou ao falso discurso propagado pelo governo de que nada mudará para pior para os professores. Exigimos que a Apeoesp coloque seu imenso aparato a serviço do triunfo dessa luta, e que combata a pressão das direções das escolas contra os professores. Há que combater a burocracia da Apeoesp, cuja direção majoritária petista não organizou uma luta séria em defesa da Educação, o que implicaria em combater os ajustes que eles também desferem em âmbito nacional pelo governo Dilma.

Por tudo isso, a hora agora é de todos os professores impulsionarem esse movimento junto com os estudantes, chamando os trabalhadores e toda comunidade, que será profundamente afetada pelas mudanças. É preciso que os professores que lutaram no início do ano, constituíram diversos comandos de greve, coloquem sua experiência a serviço de barrar a restruturação, e desmascarem nas escolas o discurso que semeia a passividade.

No dia 20 de outubro está sendo convocado pela Apeoesp um ato contra a reestruturação das escolas, em frente à Secretaria Estadual da Educação. É fundamental que os estudantes que estão adiante das mobilizações, se unam aos professores, que devem aderir ao movimento, bem como aos trabalhadores das escolas, pais, comunidade para fazer desse dia um marco da mobilização. É muito importante que façamos com que São Paulo seja tomado por atos e manifestações reais, como os que já vem acontecendo, que de maneira unificada possam romper o formalismo das manifestações da Apeoesp, e efetivamente colocar Alckmin na defensiva. Só com a força da explosão da juventude, aliada aos professores que nesse ano protagonizaram mais de três meses de greve e construíram comitês de greve, e dos trabalhadores e comunidade, que se poderá barrar os ajustes de Alckmin na Educação.




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