No último domingo, começou a votação para eleger a nova diretoria do Sindicato dos Metroviários de SP, que tem duração até o dia 2/9. Essas eleições se dão em um momento em que é uma necessidade para nossa classe encontrar um caminho para enfrentar a extrema direita bolsonarista que veio massacrando a nossa classe nos últimos anos, e também a direita tradicional e os governos que nos estados aplicaram ataques contra os trabalhadores, como fez Doria aqui em SP. O que está em jogo é se a burocracia sindical da CTB, composta pelo PCdoB e PSB de Alckmin, e a CUT do PT, juntamente com os stalinistas da UP que formaram chapa junto da burocracia, estarão dirigindo sozinhos a diretoria do sindicato ou não. Frente a esse cenário, nós do MRT estamos compondo uma chapa com um programa de independência de classe que une correntes como o PSTU e correntes internas do PSOL, como Resistência, CST, unindo setores da esquerda contra essa política da burocracia sindical, fortalecendo assim uma perspectiva classista, contra a conciliação de classes, defendendo a mais ampla democracia. Nós do MRT enfatizamos a luta pela unidade com os terceirizados, as demais categorias e a população. Esse é o tema do ED Comenta de hoje, com Pedro Pequini, estudante de Letras da USP.
