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São Paulo | Estudantes e professores se unem em protesto contra demissão de professora na EE Guilherme de Almeida

Ato dos alunos protestam práticas abusivas da diretoria e exige um basta nas perseguições da diretoria com os alunos e professores.
Longe de ser um caso isolado, cada vez mais os assédios e direções autoritárias são parte da rotina. O Esquerda Diário está a disposição para divulgar todas às denúncias

quinta-feira 23 de novembro de 2023 | Edição do dia

Segundo relatos de professores, trabalhadores da escola e alunos da E.E. Guilherme de Almeida, na região da Zona Norte de SP, está ocorrendo uma perseguição política por meio da direção da escola em que já resultou em duas demissões de professoras e grande assédio contra alunos, principalmente os organizados em grêmio.

Como novo meio de seguir os processos impulsionados pela direção, uma nova professora está sob ameaça de perder o contrato como categoria O devido uma acusação de que estaria incentivando alunos a invadirem a escola. Isso porque esta professora teria compartilhado para os alunos do grêmio uma cartilha sobre o movimento histórico ocorrido no Chile em 2006, quando estudantes lutavam pela educação no país. Outra acusação contra a professora é de ter acompanhado três alunas a um cine debate que seria de cunho político-cultural e que a direção da escola alega ter sido feita de forma irregular. Entretanto, segundo a própria professora, alunas e seus familiares, isso ocorreu durante um final de semana, ou seja, fora do horário escolar, e com a autorização das famílias das alunas.

Ainda segundo professores da escola, a direção vem cometendo outras arbitrariedades, como: interferência nos processos de atribuição de aulas e privilégios a professores alinhados a gestão, tentativa de nepotismo, proteção a irregularidades que estariam ocorrendo no atendimento dos estudantes com deficiência, ausência de reuniões da APM (Associação de Pais e Mestres) que poderia criar um maior elo entre toda a comunidade escolar.

Rechaçamos o autoritarismo e as medidas repressivas das direções escolares e lutamos pela unidade de todos os setores da categoria, defendendo a necessidade da efetivação de todos os contratados que são os mais vulneráveis aos assédios e ameaças.




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