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Patronal bolsonarista | Já são quase mil denúncias de assédio eleitoral: Bolsonaro está cheio de voto de cabresto

Com a proximidade do segundo turno, vemos uma explosão de denúncias de assédio e chantagens por parte dos patrões para que os trabalhadores votem em Bolsonaro. O MPT registrou 903 denúncias que envolvem 750 empresas. Essa prática clientelista é uma das faces podres do bolsonarismo que está abraçada com os empresários e patrões que apenas visam seus lucros e o endurecimento dos ataques contra os trabalhadores.

sexta-feira 21 de outubro de 2022 | Edição do dia

Foto: Diário do Nordeste

Estamos a menos de dez dias do segundo turno das eleições, e há uma explosão de casos de assédio eleitoral, vídeos de chantagem viralizam na internet, assim como os números de denúncias que o Ministério Público do Trabalho (MPT) registra só aumentam. Os números superam os de 2018 em mais de quatro vezes. São quase mil denúncias que envolvem cerca de 750 empresas, sem contar com as subnotificações. Os relatos vão de bonificações até demissões, promessas de folga, bônus de R$200, 14° e 15° salário ou ameaças de demissão aos trabalhadores caso a vitória seja de Lula e não de Bolsonaro.

Denúncia: Aparelhamento, assédio moral, ameaças de demissão e coerção, a máquina eleitoral de Pernambuco em ação

Essa prática revela o caráter sujo e corrupto que é a odiosa extrema-direita e sob quais bases ela se sustenta. O bolsonarismo se apoiou durante seus anos de governo nas empresas, na patronal, no agronegócio, nas oligarquias latifundiárias, nas Igrejas, nos militares, ou seja, se sustentou através das frações da burguesia mais conservadoras e reacionárias, não à toa garantiu lucros à esses a partir de um plano de ataques neoliberais ainda mais duros aos trabalhadores e aos setores mais oprimidos como é a reforma da previdência, o aprofundamento da reforma trabalhista, os cortes na educação, e os outros ataques aos direitos democráticos, como o direito ao aborto e ao próprio corpo. Agora, quer restaurar e normalizar o voto de cabresto.

É inadmissível qualquer caso de coerção, humilhação e assédio moral. Inclusive, é uma prática que remonta o típico clientelismo coronelista, principalmente, nas cidades do interior do país. Sendo um ataque frontal aos trabalhadores que infringe, inclusive, as leis trabalhistas e eleitorais, e ataca um direito democrático mínimo que são os direitos políticos e a liberdade de manifestação política.

Nós do Esquerda Diário, nos colocamos na linha de frente para denunciar e combater cada caso de assédio eleitoral e trabalhista. E, fazemos um apelo às centrais sindicais como a CUT dirigida pelo PT, e aos sindicatos, que não sejam passivos frente a essa situação. Precisamos organizar a luta nas ruas contra Bolsonaro, por nossos direitos e contra os ataques.

Apenas a unidade das categorias da classe trabalhadora com os setores precarizados e oprimidos como a juventude e as mulheres, é que pode levar a frente uma luta consequente à extrema direita que se fortaleceu - como mostram os resultados do primeiro turno - e os ataques da patronal. Porém, a estratégia de conciliação de Lula-Alckmin e o PT nos leva a um beco sem saída, visto que rifam nossos direitos em nome dessas alianças e que jamais conquistaremos algo junto da direita e dos empresários que são os que praticam esse tipo de assédio asqueroso contra nossa classe, e que até agora sustentam Bolsonaro e sua corja reacionária.

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