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São Paulo | Nova greve unificada do Metrô, CPTM e Sabesp, agora com professores, é indicada para 28/11 contra as privatizações e demissões de Tarcísio

Em reunião nesta segunda-feira (30), os representantes dos trabalhadores do Metrô, Sabesp, CPTM, agora contando com os professores estaduais, a Fundação Casa, o Centro Paulo Souza e os profissionais da Saúde se somando, aprovou-se a indicação e construção de uma nova paralisação no dia 28 de novembro contra a política de privatização de Tarcísio.

terça-feira 31 de outubro de 2023 | Edição do dia

O governador Tarcísio usou do cinismo para dizer que somente está “estudando” as privatizações. Mentira lavada. Está sim travando uma guerra para privatizar diversos serviços públicos de São Paulo. Está avançando na entrega de um recurso tão fundamental como a água vendendo a Sabesp, come pelas beiradas avançando na terceirização de setores do Metrô de SP, está deixando escolas estaduais fecharem, além de estar levando a frente uma Parceria Público Privada para a Fundação Casa, que nada mais é do que a privatização de uma entidade socioeducativa que significará mais repressão à juventude negra de SP.

Além disso, como resposta aos trabalhadores que estão lutando para colocar abaixo todas as privatizações, [Tarcísio de Freitas e o Metrô de São Paulo demitiram 8 metroviários que são linha de frente dessa luta, inclusive diretores do Sindicato. Uma repressão absurda e um declaração de linha dura contra aqueles que ousam resistir aos seus ataques.

Como uma firme resposta a isso, os metroviários, os ferroviários e os sabespianos, que já tinham feito uma forte paralisação com amplo apoio da população no dia 03/10, agora contarão com o reforço de peso dos professores estaduais, além da Fundação Casa, do Centro Paulo Souza e dos profissionais da saúde, em nova greve indicada para o dia 28 de novembro. Todas essas categorias, assim como muitos outros trabalhadores de São Paulo, estão sendo ameaçados com a política privatista do governador.

É preciso agora que as bases de cada categoria discutam a aprovação e a construção dessa greve, para que seja um dia com uma forte resposta dos trabalhadores com seus métodos de luta às investidas do governador.

Além disso, a categoria de metroviários, em assembleia realizada semana passada, já tinha aprovado por ampla maioria essa proposta de construção de uma nova e mais forte greve unificada. Em nova assembleia hoje, a categoria deve definir mais concretamente um plano de lutas para mobilização até lá.

Como parte dessa luta unificada, todas as categorias de trabalhadores acordaram de se somarem aos metroviários e incluir como parte da luta contra a privatização a luta contra as demissões imputadas pelo Metrô de Tarcísio, reivindicando a retirada das demissões e a retirada das punições a todos os lutadores, entoando um “não” tanto às privatizações quanto às perseguições.

Leia também: Unificar os metroviários pela readmissão dos que lutam contra as privatizações de Tarcísio

É de fundamental importância que esse debate seja de fato realizado na base das categorias, para que a base dos trabalhadores decida o rumo da luta. Desde o momento que se sinalizou a realização de uma greve unificada, nós da agrupação Nossa Classe Metroviários defendemos que exista também um Comando de Greve unificado com representantes eleitos pela base nas assembleias de cada categoria em luta, para fortalecer e coordenar a luta com a auto-organização dos trabalhadores pela base. Seria um passo muito importante inclusive para fazer com que as burocracias que estão à frente das principais centrais sindicais sejam obrigados a construir uma Greve Geral no estado de São Paulo contra as privatizações, respondendo com toda a força à declaração de guerra do governador Tarcísio.




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