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Greve das Federais | Reitoria da UFPE ataca greve dos professores

Mesmo antes da greve começar, a reitoria da UFPE já ameaça os professores, dizendo que não irá suspender o calendário e dificultando as reposições dos professores que aderirem à greve.

sábado 13 de abril | Edição do dia

A greve dos professores ainda não começou na UFPE. No entanto, a reitoria, que tenta se pintar de progressista, já corre para atacar um eventual movimento paredista docente. Foi anunciando que os professores que aderirem à greve vão ter que repor as aulas, e que o próprio Sigaa vai fazer a fiscalização disso. Além disso, já se anunciou que a reposição terá de ser feita aos sábados, e que os professores que não aderirem poderão usar horários de professores que estão de greve para adiantar suas aulas, favorecendo assim a prática de fura-greve.

Mais uma vez, a reitoria vem mostrando sua face autoritária, atacando os setores em luta da universidade, como já fizeram com os estudantes, como fazem com as famílias sem teto que ocupam o terreno da universidade, como há nos relatos de assédio na greve dos TAEs.

Apesar disso, já são inúmeras universidades federais pelo país com os professores entrando em greve, se juntando com os TAEs que estão em greve há mais de um mês. Em algumas, como na UnB e na UFF, estudantes de vários cursos tem se somado com uma greve estudantil. Aqui na UFPE, os TAEs vem protagonizando uma forte greve desde o dia 11 do mês passado, e nós da Faísca estivemos ombro a ombro com eles em suas mobilizações. Quanto aos docentes, a assembleia para decidir sobre a deflagração da greve está indicada pra o dia 17.

Nós da Faísca acreditamos ser muito importante uma luta unificada entre os estudantes, os TAEs e os professores, que luta pela recomposição salarial dos trabalhadores, após anos de salários congelados e com bastante defasagem, assim como contra os cortes na educação e o arcabouço fiscal, que arrocha os salários precariza as condições de educação, mantendo bolsas escassas e com valores baixos, além da precarização na estrutura da universidade. Também é preciso questionar a terceirização dentro da universidade, que aumenta ainda mais a precarização do trabalho e divide os trabalhadores dentro da universidade!

Por isso, repudiamos esse assédio à greve dos docentes. Todo apoio à Greve da Educação Federal! Pela autonomia dos grevistas para decidir se, como e quando será a reposição! Por um dia de paralisação unificada dos estudantes, professores e técnicos administrativos das Federais!!

Veja o vídeo da Faísca Revolucionária sobre a greve dos TAEs:




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