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Greve da saúde | "Trabalhador na rua, Leite a culpa é tua", segundo dia de greve da saúde em Cachoeirinha

As e os trabalhadores do hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha (RS), completam hoje dois dias de uma importante greve contra a política da direção do Cardiologia e de Eduardo Leite que se negam a pagar as verbas rescisórias dos trabalhadores.

terça-feira 2 de abril | Edição do dia

As e os trabalhadores do hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha (RS), completam hoje dois dias de uma importante greve contra a política da direção do Cardiologia e de Eduardo Leite que se negam a pagar as verbas rescisórias dos trabalhadores. O caminho para defender uma saúde pública que atenda aos interesses dos trabalhadores e não do lucro de um punhado de empresários é o da mobilização dos trabalhadores. Todo apoio à greve dos trabalhadores da saúde de Cachoeirinha e região.

"Trabalhador na rua, Leite a culpa é tua"

A administração do hospital pública estava sob responsabilidade da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC), porém a Fundação entrou com pedido de recuperação judicial. Com aval da Justiça conseguiram atrasar o pagamento de centenas ou mesmo milhares de trabalhadores, conforme denunciam os grevistas. Enquanto Eduardo Leite aprofunda a privatização da saúde pública através das PPPs (Parceria Pública Privada), terceirização e corte de verbas, a Justiça e o MP cumprem o papel de jogar os trabalhadores na miséria, sem sequer garantir o mínimo que é o salário do mês trabalhado e todas as verbas rescisórias.

A situação é a mesma em outros hospitais que estavam sob responsabilidade do Cardiologia. Em Alvorada os trabalhadores entraram em greve, também nesta última segunda-feira (01), e receberam o aviso de suas demissões por e-mail. Enquanto em Viamão e em Canoas os trabalhadores também estão sob ameaça de demissão.

A crise da saúde pública não ocorre apenas no RS, é uma realidade de todo o país. E lógica de cortar da saúde está presente também no governo Lula, como mostramos aqui, cortou R$ 452 milhões da saúde. Parte desse reflexo é sentido também nos estados. No RS, com o programa Assistir, Leite, além de terceirizar a administração dos hospitais, precarizou os hospitais, em alguns casos inclusive reduzindo o repasse de verbas, como também denunciam os trabalhadores em luta. E quem paga a conta dessa política neoliberal são os trabalhadores e os usuários do SUS.

Por isso, nós do MRT (Movimento Revolucionário de Trabalhadores) que impulsionamos o Esquerda Diário, defendemos que o único caminho para garantir o pagamento de todas os direitos a esses trabalhadores é confiando em suas próprias forças, como fazem com essa importante greve. Assim como derrotar as políticas neoliberais, como a levada adiante por Eduardo Leite, barrando o corte de verbas do programa Assistir e defendo um SUS 100% público sob controle dos trabalhadores e usuários.

Todo apoio à greve dos trabalhadores da saúde de Cachoeirinha!

Para receber mais informações sobre a luta dos trabalhadores da saúde no RS entre em contato com o Esquerda Diário por nossas redes sociais ou pelo número (51) 982204404




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